domingo, 20 de maio de 2007

O amor romântico

"No amor romântico há uma permanente vinculação do amor à ideia da morte, muitas vezes à própria necessidade da morte. É como se uma fatalidade tivesse unido os personagens num amor que não deveria ter nascido entre eles, e que, portanto, teria que transcender esta vida. O amor romântico encontra na morte a sua mais pura forma de realização."
em "A Morte como transcendência em Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco", por Rosana Cássia Kamita
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domingo, 6 de maio de 2007

Nothing really matters


When I was very young
Nothing really mattered to me
But making myself happy
I was the only one

Now that I am grown
Everythings changed
Ill never be the same
Because of you

Chorus:
Nothing really matters
Love is all we need
Everything I give you
All comes back to me

Looking at my life
Its very clear to me
I lived so selfishly
I was the only one

I realize
That nobody wins
Something is ending
And something begins

(chorus, repeat)

Nothing takes the past away
Like the future
Nothing makes the darkness go
Like the light

Youre shelter from the storm
Give me comfort in your arms

(chorus, repeat and fade)

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Paredão

Cheguei em pleno período eleitoral. Madeira. Os lados da contenda abafam-se em ruído com vista a convencer o povo dos seus propósitos generosos.
Junto ao mar, longe do ruído, detive-me no paredão do Funchal. Nomes. Datas. Poemas. Provérbios. Declarações de amor eterno.
As eleições não chegaram ao paredão do Funchal. O Amor navega naquele paredão de tijolo e betão. Naquele momento, o Amor daqueles nomes abafou o ruído.
Percorro o paredão e a história de homens e mulheres (curiosamente só homens e mulheres) é-me revelada em datas e declarações de amor. Umas longas, outras muito curtas.
Detive-me numa história. Começou em 27 de Abril de 2005. Continuou em 27 de Abril de 2006. Pelo menos naquele paredão.
Em 27 de Abril de 2007, eu voltei lá mas eles não voltaram. Terá sido o fim? Esqueceram-se?
Em 28 de Abril de 2007 voltei esperando que afinal a história não tivesse tido um fim mas saí de lá sem uma data, sem uma continuação da história.
E vim-me embora a pensar: O Amor carrega em si a inevitabilidade do fim? Aquele Romeu e aquela Julieta “morreram”? O que é que une verdadeiramente as pessoas que se amam?